Portifólio parte 2



ampliação de negativos








Modelo: Betiele Malmann
Laboratório P&B - ULBRA - 2011/2
Orientador: Fernando Pires
Fotografia e revelação: Talita Schmidt

Sistema de Zonas

O sistema de zonas nos permite relacionar várias incidências de luz sobre um objeto com os tons de cinza, branco e o preto que vemos, para representar cada luminância na imagem final. Essa deve sempre ser a base do método de visualização. Depois da formação da imagem criativa para a produção da fotografia, é necessário que se faça diversos ajustes na câmera para uma exposição decente do negativo, além de uma revelação adequada e produção mais fácil das cópias. Embora tenhamos papéis fotográficos que nos permitem ajustar os problemas de contraste vindos do negativo, a melhor opção sempre será fazer o melhor negativo possível para usar o papel de contraste neutro. Estes papéis fazem cópias com uma qualidade muito superior. Para a produção de boas fotografias a prática é muito importante, para que se possam aproveitar os momentos de criatividade sem se preocupar com a técnica.
A escala de exposição consiste em calibrar os cinzas que a foto possui. Podemos obter um cinza médio, diretamente da copia, por meio de matérias positivas como os cromos e os filmes das câmeras Polaroid.  O cinza médio da copia é equivalente a um cartão cinza de 18% (padrão) de refletância dominada em tom V. Se fizermos uma leitura rápida de uma superfície de luminância única e usarmos os ajustes de exposição indicados, estaremos expondo pela Zona V e antecipando uma densidade de negativo de Tom V e uma cópia de Tom V (cinza-médio) que representa essa superfície. Se a exposição for reduzida, a cópia será mais escura e se for aumentada, a cópia será mais clara. A variação de um ponto na exposição equivale à variação de uma zona na escala da exposição e o cinza resultante na cópia será considerado um tom mais alto ou mais baixo na escala da cópia. Por esse motivo a calibragem deve ser tão bem feita, pois é crucial para uma boa foto.
Escala de textura dinâmica
Se os tons de cópia mais escuros forem examinados, abaixo da zona V, perceberá que qualquer textura ou detalhe na superfície fotografada são claramente visíveis nas cópias de tons IV, III. Os tons 0 e X são apenas referências e não tons de verdade, pois não transmitem a sensação de substância na imagem. O Tom V é o cinza padrão no qual todas as texturas e detalhes da superfície são claramente percebidos. Os tons IV, III, II e I vão escurecendo. O I é praticamente preto, mas ainda existe textura. Os tons VI, VII, VIII, IX são cada vez mais claros. O IX é quase branco, mas é possível ainda perceber a textura existente.
Uma vez que os controles da exposição são determinados pela decisão de ajustar uma determinada luminância, essa escolha deve ser feita com cuidado. Para tomarmos a decisão acertada em relação ao ajuste, precisamos visualizar o seu efeito. Para a maior parte das fotografias fazemos o ajuste inicial com base na área mais escura do objeto em cuja imagem é preciso preservar os detalhes. Todas as decisões devem ser tomadas a partir do conhecimento sobre as zonas tornando, assim, o trabalho final mais eficaz.
Há uma fórmula que facilita o cálculo mental rápido das exposições, sem a necessidade de escalas. Ela se baseia nos velhos fotômetros, que mediam a luz diretamente em c/ft². Para ser utilizada é necessário encontrar a raiz quadrada aproximada da velocidade do filme. Esse número será o key stop deste filme.
Ate agora, nossa discussão sobre os Sistema De Zonas relacionou as diferentes luminancias de um objeto a uma escala de tons de imagens que consideramos fios, baseados na revelação padrão, no entanto, podemos ajuste a escala do negativo, dentro de certos limites, para obter um espectro de densidade que compensem escaldas de luminancias curtas ou longas.
Podemos ajustar a escala do negativo, dentro de certos limites, para obter um espectro de densidades que compensem escalas de luminância curtas e longas.
A regra geral da revelação controlada diz que quanto mais revelação, maior o contraste do negativo; quanto menos revelação, menos contraste. Isso ocorre porque a mudança no tempo de revelação não afeta igualmente todas as áreas do negativo: as densidades mais altas são mais afetadas que as baixas densidades (da Zona III para baixo). O aumento do contraste por meio do aumento do tempo de revelação é denominado expansão, e a diminuição de contraste por meio da redução do tempo de revelação é denominada contração.
As modificações da revelação servem para controlar a escala de contraste total do negativo, mas um efeito colateral é o falto de o contraste local, entre os tons médios e baixos, pode afetar a cópia. A maior parte das superfícies apresenta componentes mais claros e mais escuros que percebemos como texturas, e embora essas texturas possam todas se manter dentro de uma ou duas zonas, elas serão reforçadas ou enfraquecidas pela modificação na revelação.
Limites da expansão
A revelação expandida tende a aumentar a granulação do negativo, o que em geral não é bom. Um ligeiro aumento do tempo de revelação costuma ser aceitável, especialmente se o negativo não necessitar de muita ampliação e se não contiver grandes áreas de meios-tons, que são as que mais mostram a estrutura dos grãos. Um revelador compensador permite a exposição longa para a obtenção dos detalhes nas sombras e, ao mesmo tempo, mantém separação e densidade moderada nas altas luzes.
Filme em rolo e de 35 mm
O controle completo por meio do Sistema de Zonas exige a revelação individual de cada negativo, o que não é prático quando se lida com filme em rolo. No entanto, é um erro concluir que o Sistema de Zonas não funciona com câmeras que operam com filmes em rolo, o Sistema de Zonas permanece válido, mesmo que seu uso tenha de ser ligeiramente modificado. A falta de controle da revelação do negativo irá acarretar maior dependência do controle de contraste na hora da revelação da cópia, por meio dos graus do papel. Com os negativos, o procedimento é expor pensando nas sombras e revelar pensando nas altas-luzes, um processo que se baseia na utilização apenas da exposição para controlar as áreas de baixa densidade e na combinação exposição x revelação para controlar as altas densidades.



Luz de Janela


Luz de Janela
Fotografia: Talita Schmidt
  Modelo: Bruna Franck
Disciplina: Iluminação - 2011/2
Professor: Fernando Pires Fotografia
Técnólogo em Fotografia - ULBRA 


Luz de Janela
Fotografia: Talita Schmidt
  Modelo: Rafaela Lobato
Disciplina: Iluminação - 2011/2
Professor: Fernando Pires Fotografia
Técnólogo em Fotografia - ULBRA 


Luz de Janela
Fotografia: Talita Schmidt
  Modelo: Simone Hax
Disciplina: Iluminação - 2011/2
Professor: Fernando Pires Fotografia
Técnólogo em Fotografia - ULBRA 

Portifólio



Iluminação Clássica - Flash
Fotografia: Talita Schmidt
 Modelo: Patrícia Trindade
Disciplina: Iluminação - 2011/2
Professor: Fernando Pires Fotografia
Técnólogo em Fotografia - ULBRA




Iluminação Clássica - Flash
Fotografia: Talita Schmidt
  Modelo: Daniela Radavelli
Disciplina: Iluminação - 2011/2
Professor: Fernando Pires Fotografia
Técnólogo em Fotografia - ULBRA


Pin Hole

Pin hole


É um tipo de fotografia feita artesanalmente que utiliza o princípio da câmera escura e cujo nome significa “buraco de agulha”.
 A câmera pin hole pode ser feita em caixas, latas, ou qualquer outro recipiente que possa ser fechado e vedado totalmente à entrada de luz, exceto pelo orifício que servirá de diafragma e que terá o diâmetro de uma agulha fina, (é o que dá origem ao seu nome). Deve-se pintar ou forrar o seu interior com material opaco na cor preta.
 Construída a câmera, a próxima etapa é prepará-la para fotografar. Coloca-se um papel fotográfico ou filme dentro da câmera no lado posterior ao furo. Este procedimento deve ser feito em ambiente escuro para evitar que o material fotossensível seja velado. O orifício da câmera deverá ser coberto por uma fita isolante que servirá de obturador. Depois de definido o local onde a será feito o registro da imagem deve-se apoiar a câmera de maneira que não haja trepidação e descobrir o furo.
 Assim como nas câmeras tradicionais o tempo de exposição dependerá das condições de luz do ambiente, mas também pela construção do equipamento. No entanto o tempo de exposição será maior do que nas câmeras com objetivas.
 A nitidez da imagem dependerá do tamanho do orifício e da distância do plano focal. Para determinar esta relação existem fórmulas que ajudam a fazer o cálculo. Também estes ajustes poderão ser feitos pelo fotógrafo dependendo das condições em que vai se encontrar e dos objetivos que ele tenha em relação à fotografia, através de experimentos práticos.
A formação da imagem dentro da câmera ocorrerá como na câmera escura, onde as ondas de luz que se propagam em direção ao furo do equipamento refletirão dentro da câmera formando a imagem invertida.
Há ainda outras variações da câmera pin hole, podendo ter dois furos, o que acarretará na dupla exposição, tendo uma imagem sobreposta à outra. Outra possibilidade é, utilizar uma câmera circular com diversos orifícios dispostos uniformemente e se obterá um registro da imagem em 360°.
 A fotografia pin hole desperta interesse em muitas pessoas e tem sido muito utilizada em escolas, auxiliando no ensino de artes e também física aplicando o conhecimento de maneira lúdica, o que incentiva a aprendizagem.


Como sai da latinha 


Positivada


 Pin Hole / Brinquedos - Laboratório P&B / ULBRA - Professor Fernando Pires

Fotograma


Fotograma / Objetos de Valor - Laboratório P&B / ULBRA - Professor Fernando Pires 

Cartão Colorido / ColorChecker

Um cartão colorido tem 24 cores e serve para definir o balanço de cor em sets de filmagem ou em estúdios fotográficos. Ele serve, também, para fazer calibragens em scanners, televisões e etc. A finalidade deste cartão é reproduzir as cores de uma forma fiel e sem desvios.
Uma característica fundamental desse cartão, é que ele reflefete as cores da mesma forma em qualquer aspectro luminoso. Sendo assim, seja em um estúdio com flash ou luz contínua ou ao ar livre a qualquer sol, as cores refletidas serão sempre as mesmas.



Catão Colorido / ColorChecker - Iluminação/ULBRA - Professor Fernando Pires
 

Cartão Cinza / Gray Card

Um cartão cinza é um objeto plano com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano. O cartão cinza comercializado pela Kodak apresenta uma reflectância de 18%. A reflectância de 18% é uma média matemática resultante da reflectância de 3% para o preto e de 90% para o branco.
O cartão cinza é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes. Em estúdios fotográficos é usado como um padrão de referência para se determinar o valor de exposição correto para a tomada fotográfica.
Um cartão cinza neutro também pode ser usado para processar o balanço de branco e cores na fase pós-produção.



Cartão Cinza / Gray Card - Iluminação/ULBRA - Professor Fernando Pires

Luz



Luz é uma onda eletromagnética visível ao olho humano.
Na forma como a conhecemos, é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. As três grandezas físicas básicas da são: brilho (amplitude), cor (frequência), e polarização (ângulo de vibração). Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. Propagando-se em meio homogêneo, a luz percorre sempre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever trajetórias curvas.



Luz/ Café da Manhã - Iluminação/ULBRA - Professor Fernando Pires